Segundo a informação que cita o relatório sobre os Indicadores Prudenciais e Económico-Financeiros do primeiro trimestre, do Banco de Moçambique (BdM), o BNI – que integra a lista do banco central de instituições com menos de mil clientes – fechou aquele período com um rácio de crédito em incumprimento (NPL) de 52,4% (43,98% no trimestre anterior) e um rácio de cobertura de NPL que caiu para 69,29%.
Entre os 15 bancos comerciais da listagem do banco central segue-se o Ecobank, com um rácio de NPL de 33,88%, e o Moza Banco, com um rácio de 19,12%.
Já o Millennium bim, um dos maiores do País e liderado pelo português BCP, viu o rácio de crédito em incumprimento recuar no último trimestre, para 4,53%.
O governador do BdM, Rogério Lucas Zandamela, afirmou anteriormente que o sector bancário moçambicano estava “sólido e bem capitalizado”, mas alertou que o crédito em incumprimento permanece em níveis elevados.
“O rácio de crédito em incumprimento continua em níveis relativamente elevados”, descreveu, apontando que se situava em 9,1% do total em Setembro último, contra 9,3% no mesmo mês do ano anterior.
“O sector bancário nacional continua sólido e bem capitalizado, tendo o rácio de solvabilidade se fixado em 24,0% em Setembro do corrente ano [2023], correspondente a 12,0 pontos percentuais acima do mínimo regulamentar”, destacou o governador, no final de 2023.
Dados do banco central indicam que funcionam em Moçambique 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, entre outras.