As Forças Armadas de Moçambique (FADM) estão a assumir um papel mais proeminente nas operações de combate ao terrorismo, numa altura em que as tropas da Missão da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) começam a ser retiradas.

A insurgência na província de Cabo Delgado, no nordeste do país, continua a aterrorizar os civis e a confundir as forças de segurança multinacionais com a sua capacidade de resistência.
As forças do Ruanda e da SAMIM “reduziram significativamente” o Ansar al-Sunna, um grupo extremista violento também conhecido como Estado Islâmico de Moçambique (ISM). Ao fim de mais de dois anos de combates, o grupo terrorista está reduzido a “160 a 200 combatentes em estado de alerta,” de acordo com um relatório da equipa de monitorização das Nações Unidas publicado a 29 de Janeiro.
A SAMIM, que foi destacada pela primeira vez para Cabo Delgado a 18 de Julho de 2021, indicou durante meses que em breve iniciaria uma retirada faseada. Um comunicado do bloco regional confirmou que a retirada está em curso e estará concluída até 15 de Julho.