Por: Amade Abubacar
Trípoli -Migração de africanos ao continente europeu, noutros casos em situação de elevado risco de vida, foi debatida em Conferência África-Europa sobre Migração, de 25 à 27 de Maio, em Benghazi na Líbia, em fórum que reuniu altos representantes dos governos, ONG’s, OSC e especialistas em migrações dos dois continentes.
E, foi neste fórum que o Presidente do Parlamento Pan Africano (PAP), Fortune Charumbira, desafiou aos governos africanos a adotar medidas duradouras, além do reforço do controlo fronteiriço e rigorosidade de segurança para conter a Migração África – Europa.
Fortune Charumbira, que reconhece a complexidade da Migração em África, destaca a necessidade de promoção de mais desenvolvimento económico e criação de oportunidades de emprego e redução das disparidades entre os polos Norte-Sul.
“A necessidade do reforço do desenvolvimento económico de África, a criação de oportunidades de emprego e a redução das disparidades entre o Norte e o Sul, Europa e África podem em conjunto desincentivar africanos a cruzarem a fronteira para Europa”, disse a fonte.
O Presidente do Parlamento Pan Africano acrescentou como o contributo daquele órgão, no contexto de Migração, está em elaboração de uma Lei Modelo que acredita que possa contribuir para reduzir o fenómeno.
Segundo, aquele parlamentar africano, a Migração deve ser discutida olhando igualmente às questões de Direitos Humanos. “Sem dúvida, as políticas de Migração têm impacto nas questões de Direitos Humanos”, observou apelando fortalecimento de sistemas jurídicos “para proteger os direitos dos refugiados, requerente de asilo e migrantes”.
O debate sobre Migração em Benghazi, que iniciou precisamente no Dia de África, decorreu sob o lema “Soluções Sustentáveis para a Migração”, aconteceu dias depois da Organização Internacional de Migração
(OIM), ter anunciada a descoberta de 65 corpos de vida de migrantes no sudeste da Líbia, 421 quilómetros de Trípoli.