A pouco menos de uma semana, a Amnistia Internacional (AI), uma reconhecida Organização Não Governamental (ONG) na defesa dos Direitos Humanos, apelava num comunicado por uma investigação “imparcial e independente” sobre alegados abusos que estariam a ser cometidos pelas Forças de Defesa e Segurança, em Cabo Delgago,onde desde 2017 se desenrola uma carnificina que se agiganta e já até colocou a fotografia do país nas nações em desgraça. Ontem as FDS fizeram jus a essa constatação num video viral que está a correr o mundo. No video, ve-se uma mulher desarmada e nua, a caminhar numa estrada de asfalto esburacada numa área rural, a ser brutalmente espancada por vários soldados.
A cena retromencionada é apenas da barbaridade: no final essa mulher é crivada de balas. Para não desmentirem a AI, as FDS no auge da crueldade continuaram a atirar contra a mulher mesmo depois de morta.
EI, bruxaria execução e prisão
Uma fonte militar confirmou ao Moz24h que os militares no video são membros das Forças de Defesa e Segurança. “Sim são as nossas forças e o caso já está a ser tratado internamente” . De acordo com a fonte, a senhora executada teria se aproximado nua, a uma posição das FDS, numa alegada acção de superstição a mando do Estado Islamico (EI) o que teria causado nervosimo na tropa que agiu como agiu. “O que é errado, estúpido e condenável e a execução pública da mulher e consequentemente partilha do vídeo” disse a fonte militar que prefere o anonimato. O Moz24 foi informado que os militares em causa estão aquartelados.
Reação do Ministério da Defesa
Na noite de ontem e no calor da indignação das forças vivas da sociedade, o Ministério da Defesa emitiu um comunicado sobre a brutalidade do sucedido. “Sobre o mesmo as FDS consideram as imagens chocantes, abusivas, repugnantes, horripilantes e acima de tudo condenáveis em todas as suas dimensões.”
Adianta o comunicado que “Neste sentido, as FDS reafirmam o seu comentimento em proteger e salvaguardar os direitos humanos, em estrita observância as leis nacionais relevantes e ao direito internacional humanitário”.
As FDS reiteram que não pactuam com qualquer acto bárbaro que consubstancie a violação dos direitos humanos. Factos desda natureza deverão sempre denunciados por todas forças vivas da sociedade, devendo ser investigados para apurar a sua autentecidade e veracidade, com vista a responsabilização
Termina o comunicado dizendo que “As FDS reiteram a sua determinação na defesa da integridade territorial, da soberaia, da unidade nacional, da liberdade do cidadão e segurança dos meios de desenvolvimento da Nação. As FDS reiteram a sua lealdade ao seu comandante-Chefe, Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi” (L.Nhachote)