De acordo com um relatório da entidade divulgado nesta quarta-feira, 17 de Janeiro, pelo canal canadiano BNN Bloomberg, a retoma do projecto pode ser crucial para ajudar o País a evitar uma reestruturação da eurobonds de 900 milhões de dólares, cujo pagamento deverá ter início em 2028.
“As condições de segurança no Norte continuam a melhorar e o grande projecto de GNL, que foi interrompido em Abril de 2021, deverá ser reiniciado no início de 2024”, explicou o FMI.
No entanto, a entidade alertou que, apesar de a segurança ter melhorado em alguns distritos, as condições sociais continuam frágeis.
“Embora a insegurança alimentar afecte cerca de 10% da população, as iniciativas humanitárias, como o Programa Alimentar Mundial (PMA), estão a lutar para obter financiamento. A manutenção da paz e da estabilidade na região depende vitalmente da assistência humanitária”, frisou.
O projecto, liderado pela empresa francesa TotalEnergies (consorcio da Área 1), no distrito de Palma, em Cabo Delgado, está orçamentado em 23 mil milhões de dólares, constituindo o maior investimento estrangeiro em Moçambique até à data. No entanto, foi interrompido em 2021 quando terroristas islâmicos atacaram a cidade de Palma. (DE)