MAPUTO-O ACNUR, Agência da ONU para os Refugiados, desmentiu esta semana a falsa mensagem e links que tem circulado em Moçambique e no mundo nos últimos dias, alegando que aquela agência humanitária está a fornecer um “Subsídio do Governo para Alívio da Pobreza”. A agência desconhece igualmente a existência de um questionário, através do qual as pessoas têm a chance de obter subvenções/subsídios, como também gostaria de reiterar o seguinte.•
Segundo esta o ACNUR NUNCA cobra taxas em nenhuma fase do processo de recrutamento.• As vagas de emprego que exigem pagamento são falsas.•:
E que os “ pedidos de tais pagamentos devem ser comunicados às autoridades locais para as devidas providências e ao ACNUR para devida informação. A abordagem do ACNUR em Moçambique é de garantir que as pessoas forçadas a fugir sejam autossuficientes e não dependam de donativos. Trabalhamos com parceiros, incluindo o Governo de Moçambique, ONGs e o sector privado para ajudar as pessoas deslocadas a cuidarem melhor de suas famílias por meio de projectos de geração de renda e desenvolver sua capacidade por meio de treinamentos vocacionais, sempre que possível.”
Esta enfatiza que a organização e a sociedade civil também continuam a advogar junto ao governo sobre o acesso ao trabalho legal para refugiados. Isso permitiria aos reconhecidos como refugiados a oportunidade de trabalhar legalmente e forneceria uma fonte de trabalho voluntário para apoiar a economia moçambicana. O acesso ao trabalho legal também transformaria a qualidade e a protecção da vida dos refugiados em termos de aumento da autossuficiência.
Uma maior autoconfiança entre as pessoas forçadas a fugir das comunidades levaria a uma melhor saúde e educação. Ao mesmo tempo, forneceria uma base mais sólida para que contemplassem suas opções futuras, incluindo o retorno às suas áreas/países de origem com habilidades adquiridas para começar suas novas vidas quando isso fosse possível.
Para os refugiados altamente vulneráveis, o ACNUR oferece financiamento por tempo limitado. Refugiados altamente vulneráveis podem incluir os refugiados com doenças fatais que são incapazes de sustentar suas famílias, mulheres solteiras chefes de família sem renda, idosos sem família, refugiados com deficiência e outros.
A avaliação é feita caso a caso por assistentes sociais devidamente formados para determinar se uma pessoa precisa de assistência financeira, assistência médica ou outros tipos de apoio. Lamentavelmente, devido a alocações orçamentais muito limitadas, esse apoio só pode ser dado a um número reduzido de famílias. (Moz24h)